As equipes de Comunicação e Responsabilidade Social da HRTP
e da HRT O&G estiveram, recentemente, com um grupo da Fundação Amazonas
Sustentável (FAS) na RDS Uacari (Reserva de Desenvolvimento Sustentável), em
Carauari, para acompanhar o início das obras dos núcleos de Conservação e
Sustentabilidade que atenderão comunidades ribeirinhas do médio Juruá. O
projeto recebeu, ainda em 2011, aporte financeiro do Grupo HRT que
possibilitará a construção de centros com escolas, espaço de informática,
alojamentos para professores e estudantes que moram longe e ambulatórios para
atendimentos primários de saúde.
“É recompensador viajar horas e horas de avião, de
helicóptero e de barco para chegar a um lugar tão isolado de infraestrutura
básica. Mesmo sem escolas de qualidade, emprego formal e recursos para cuidar
da saúde, as pessoas têm uma alegria cativante. Durante nossa viagem, levamos
esperança em fatos concretos. Mostramos que a parceria entre a FAS e a HRT irá
proporcionar um futuro melhor para as gerações que vivem na floresta”, conta
Aline Andrade, da Comunicação Corporativa.
Ter a oportunidade de continuar os estudos é um sonho de
Val, adolescente de 13 anos da comunidade Caroçal. A menina quer ser pianista
sem nunca ter visto de perto o instrumento musical. “A música leva alegria para
as pessoas. Sei que vou precisar estudar bastante, mas quando a gente acredita,
a gente consegue. Estou muito feliz com a chegada do projeto aqui na nossa
região”, conta.
O projeto da RDS Uacari é um dos principais coordenados pela
área de Sustentabilidade do Grupo HRT. "Essa viagem serviu não somente
para acompanhar a construção do Núcleo de Desenvolvimento Sustentável na
Reserva de Uacari, mas para ajudar a reescrever a história das comunidades de
forma a garantir a manutenção da floresta, a geração de renda e capacitação dos
povos que ali vivem, valorizando ainda mais o local onde moram e diminuindo o
êxodo rural”, avalia Rafaela Rabello, analista de RS da HRTO&G.
A Fundação Amazonas Sustentável é a responsável técnica pela
execução do projeto. À frente das obras está José Coelho, representante da FAS
e exímio conhecedor da Amazônia, que já começou a recrutar homens e mulheres,
com mais de 18 anos, do médio Juruá para trabalhar. “Muitos nunca assinaram um
contrato de trabalho. Estamos chegando com essa oportunidade. E a geração de
renda para essas comunidades vai além dos salários que estamos oferecendo pelas
funções que eles desempenharão nas obras. Parte do material usado, como a
madeira, compraremos deles. Chamamos atenção nas comunidades para que haja o
envolvimento de todos.”
Serão construídos dois núcleos. Inicialmente, um será na
comunidade Bauana e o outro em uma área de várzea do médio Juruá, que ainda
está sendo definida.
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