EDITORIAL

 A dignidade deve existir mesmo na derrota!

A Campanha eleitoral é um processo democrático, que da ao povo a oportunidade de escolher seu governante, seja esfera federal, estadual ou municipal; dando também oportunidade a vários candidatos a concorrer aos cargos de presidente, governador, prefeito, deputado, senador e vereador.Nesse processo o povo vota em homens e mulheres que com suas propostas, propaganda, carisma etc são eleitos para conduzir o destino de sua cidade ou país. O candidato que tem a felicidade de cair na graça do povo recebe a maioria dos votos e é vencedor, ao final da campanha , com muita alegria comemora a vitória ao lado de seus correligionários políticos. Ao vencedor só resta à alegria e o compromisso de cumprir as promessas feitas em campanha.
Enquanto o lado vencedor vibra, o lado derrotado chora, junta os cacos, tenta refazer a vida. Neste momento é possível observar qualidades, mesmos na derrota, força no momento de fraqueza. Exemplos não nos falta, O candidato a presidência dos Estados Unidos da America, Mitt Romney ao ser derrotado pelo seu rival Barack Obama, logo após apuração das urnas declarou para o mundo ver, que, havia perdido a eleição e desejando ótimo governo ao presidente Obama. José Serra ex-governador de São Paulo, depois de derrotado por Fernando Haddad, também reconheceu a derrota. A Senadora Vanessa Grazziotin, depois de sofrer uma das maiores derrotas da historia, ao concorrer a Prefeitura de Manaus, também reconheceu a derrota, declarado publicamente que Artur havia vencido a eleição.
Não sabemos o porquê que o candidato derrotado nas eleições municipais de Carauari, Bruno Ramalho ainda não se convenceu da derrota e não reconheceu que Francisco Costa dos Santos e Antônia Suzy Barros de Lima, Governarão Carauari por mais 04 anos. Pelo menos deveria ser assim, o candidato deveria ser digno e declarar aos seus 5.822 eleitores que não foi desta vez, que Chico Costa teve mais votos, que o povo quis a continuidade do governo da situação.